Maldição contra ladrões de livros





Na página de biblio-maldições das bibliotecas da Virginia Commonwealth University, encontramos o seguinte texto (tradução nossa):
Na Idade Média, os livros eram protegidos por maldições, não por sistemas eletrônicos de segurança. Muito antes da prensa tipográfica, os livros eram manuscritos [...]. Naqueles dias, monges tinham que copiar os livros à mão. Frequentemente um manuscrito levava muitas semanas para ser finalizado [...]. Após dispender tanto esforço, alguns monges escreviam um comentário pessoal para proteger seu trabalho.

E que comentários! No Monastério de São Pedro, em Barcelona, foi encontrada a seguinte maldição contra ladrões de livros, uma de minhas preferidas:
Original super dramático, em inglês arcaico
For him that stealeth a Book from this Library,
Let it change into a serpent in his hand and rend him.
Let him be struck with Palsy, and all his Members blasted.
Let him languish in Pain crying aloud for Mercy and
let there be no sur-cease to his Agony till he sink in Dissolution.
Let Bookworms gnaw his Entrails in token of the Worm that dieth not, and
when at last he goeth to his final Punishment,
let the flames of Hell consume him for ever and aye.
Uma tradução livre, tentando não perder a dramaticidade do original:
Para aquele que furtar um livro desta biblioteca,
Que o livro transforme-se em uma serpente em suas mãos e o domine.
Que seja atingido por paralisia, e que todos os seus membros sejam destruídos.
Que definhe de dor, clamando por misericórdia e
Que não haja fim para sua agonia até que ele esteja desintegrado.
Que os Vermes de livro consumam suas entranhas em memória do Verme que não morreu, e
quando finalmente ele rumar para seu julgamento final,
deixe que as chamas do inferno o consumam para sempre e indefinidamente.
Escrito por Laura Klemz Guerrero em 28 de junho de 2010

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